Alice no País das Maravilhas: a construção da fantasia e o dialogismo literário-cinematográfico no filme de Tim Burton

Este artigo tem por objetivo analisar o filme Alice no País das Maravilhas (2010) de Tim Burton, procurando em autores como Bakthin, Johnson e Benjamin aportes teóricos para uma melhor compreensão da relação Cinema-Literatura. Ainda, nos apoiamos na teoria de Tvzetan Todorov para entender a construção da fantasia em cada uma das obras envolvidas, assim classificamos o livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, como “fantástico-estranho” e Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá, do mesmo autor, como “fantástico-puro.” Já o filme corresponde ao “Fantástico-maravilhoso”. Frente a essa diferença de gêneros, o filme rompe com a noção de fidelidade literário-cinematográfica e se caracteriza como um diálogo entre duas vozes distintas, correspondendo ao que Bakthin chamou de dialogismo.

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