A pesquisa teve por objetivo mostrar como o documentário Sem Palavras, de Kátia Klock, representou a proibição da língua alemã em Santa Catarina durante o Estado Novo, por meio das memórias dos descentes de alemães, que vivem atualmente no Estado. A análise se deu na reconstrução desse discurso através do contexto em que o filme foi feito, 2009; e também a partir do período histórico que aparece na obra. Este filme foi produzido com apoio do Governo do Estado, em comemoração aos 180 anos da imigração alemã no Brasil, o que nos permitiu considerações favoráveis a esta ligação. Através de pesquisa bibliográfica apoiada em autores como Nichols, Rossini, Ferro, Rosenstone, Fávero etc., tentamos compreender o objeto de estudo, documentário, e a representação que ele lança sobre o Brasil na Segunda Guerra Mundial, dentro de uma discussão teórica-metodológica da relação cinema-história. Concluímos que em Sem Palavras os personagens alemães são representados como vítimas passivas da proibição da língua, negando qualquer ato de resistência.
Documentário Sem Palavras: representação da censura da língua alemã em Santa Catarina na Era Vargas
Publicado em: censura, documentário, estado novo, história do cinema, imigração alemã
– 7 de setembro de 2011
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