O cinema vai à literatura: A Erva do Rato e a tradução do sensível dos contos machadianos

Cartaz do filme A erva do rato

Cartaz do filme A erva do rato

Este trabalho tem como objetivo compreender como se dá a relação entre o cinema e a literatura, a partir de um estudo dos contos A Causa Secreta e Um Esqueleto de Machado de Assis e o filme A Erva do Rato (2008) do diretor Júlio Bressane. Assim, procuramos abarcar as diferentes linguagens, literária e cinematográfica, compreendendo o papel fundamental do diretor na criação do filme, explorando os termos e tropos que envolvem a relação da literatura com outras artes, assim como o cinema. Para isso foram escolhidas como métodos a análise fílmica e a pesquisa bibliográfica, recorrendo a contribuições teóricas de autores como Stam, Johnson, Benjamin e Cluver. Concluímos que Júlio Bressane teve total liberdade e criatividade sobre os elementos chaves traduzidos dos contos machadianos, e adequados em A Erva do Rato; o diretor produziu uma nova obra, um filme com caráter livre.

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Sobre Matieli Valduga Bosa