A onda de violência contra mulheres no Brasil e no mundo

Crédito: https://marchadasvadiascwb.wordpress.com/conheca-a-marcha/porquevadias/

Na atual sociedade machista em que se vivemos, a violência para com a mulher se faz intensamente. A ocorrência de mortes e estupros vem aumentando cada vez mais, o que leva a pensar que ao invés de progredir a sociedade está regredindo quando se trata de respeito, igualdade de gênero, educação, prudência para com o outro, etc.

O movimento que surgiu no Canadá “Marcha das Vadias” é um bom exemplo disso. Em janeiro de 2011 a Universidade de Toronto no Canadá, registrou inúmeras ocorrências de abuso sexual em seu Campus e organizou uma palestra, onde um policial orientou falando sobre segurança e prevenção ao crime. Assim afirmou que “as mulheres deveriam evitar se vestir como vadias, para não serem vítimas de ataque”, o que é um absurdo, já que tanto mulheres como homens tem o livre arbítrio para saírem na rua vestindo o que acreditarem ser bom para si próprios.

Em qualquer caso assim ou parecido a vítima jamais deveria ser julgada culpada pela forma como estava vestida, pelo local onde estava naquele momento ou até por estar sozinha na rua em determinado horário. Porém, para essa sociedade machista e hostil em que vivemos é mais fácil ‘jogar pedras na vítima’ do que tentar se pôr no lugar dela e compreender que tal sucedido poderia ocorrer com qualquer um, inclusive com essas pessoas que expressam tais comentários maldosos. Novamente, o único culpado nesses casos de feminicídio é e será sempre o próprio criminoso.

Esse tipo de julgamento deve ser encarado como forma de preconceito, desconhecimento do ato e até mesmo ignorância por parte de quem o coloca. Por mais que o ser humano, nesse caso o homem se sinta atraído por uma mulher, jamais deveria cogitar fazer com ela algo ilegal, sem seu consentimento, ou até mesmo considerar o ato de ferir ou assassinar essa pessoa por motivo de uma possível rejeição. Cabe aqui a importância de colocar a razão a frente da emoção e entender os limites que o ser humano deve se impor, para que deste modo a luta pela qual as feministas tanto batalham seja em parte alcançada e exista respeito ao abordar, ao tratar e conviver com uma mulher.

Adriana Bernardi Maciak

Email: adrianabernardi1@hotmail.com

Redação Jornalística I

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adrianabernardi1
Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Maria /campus Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil.

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