EUA no século XIX

Foto: Divulgação

Donald Trump novamente se mostra como um nacionalista presunçoso e sem limites, ao rasgar o Acordo de Paris, em nome dos EUA, revelou-se um verdadeiro politico a carvão. Ou seja, um politico do século XIX.

Não é por acaso que os problemas ambientais são uma preocupação cada vez mais evidente e progressiva entre os governos de todo o mundo. De fora do Acordo de Paris sobre o clima, até agora só estavam a Nicarágua e a Síria.

Como presidente da maior potência mundial, Trump parece não compreender que já não vivemos na fase dos nacionalismos e que os problemas ambientais são problemas sérios e de escala global. Em uma declaração a imprensa, ele afirma: “Fui eleito para representar os cidadãos de Pittsburgh, não os de Paris!” Com essa declaração profundamente estupida quando se trata do clima, o presidente dos Estados Unidos parece não saber que tanto Paris como Pittsburgh são cidades do planeta Terra…

Logo após ele apresenta uma contra proposta: “Estou disposto a negociar com os líderes democráticos para regressar ao acordo dentro de uma conjuntura mais favorável. Ou até para assinar um novo acordo. Vamos sentar-nos com os democratas e com quem representa o Acordo de Paris para negociar. Até que isso seja feito, estamos fora.” Deixando claro que ele não sabe o que quer. E claro que os lideres europeus fecharam as portas a qualquer negociação, afinal os assuntos sérios não são para brincar.

Trump parece não perceber a diferença entre ser um empresário e ser o presidente dos Estados Unidos, afinal a América não é uma empresa, e sim um país.

Essa decisão torna-se ainda mais estranha pelo fato de que largos setores do mundo empresarial compreendem a importância de haver um controle do aquecimento global, estando dispostos a cada vez mais optar pela economia verde que Trump tanto despreza. Eles sabem que os recursos naturais são esgotáveis, e que tanto a nossa geração como as que nos sucederem pagarão caro pelos crimes contra o meio ambiente.

Este tratado internacional foi negociado por 195 países representados na conferência da ONU sobre o clima (COP21), alcançado em 2015 e assinado no ano passado ele define a redução do aumento global das temperaturas médias da atmosfera, a fim de atenuar o impacto das alterações climáticas no planeta. Estabelece o objetivo de impedir que as temperaturas médias globais até ao final do século XXI subam mais de 2 graus Celsius, de preferência não mais de 1,5ºC, por comparação com as que se registravam na era pré-industrial.

Portanto, é de fundamental importância reduzir de forma substancial as emissões de gases com efeito de estufa, de preferência sem impor metas e aceitando as contribuições nacionais apresentadas por cada um, com uma revisão após 2020 de cinco em cinco anos.

Segundo o jornal O Globo os EUA são o segundo maior poluidor do mundo, atrás somente da China, então quem sabe um dia Trump entenda que se não tivermos muito juízo ao tratar desse assunto, nem na Trump Tower ele vai estar a salvo.

 

Raquel da Costa

raquel.dacosta@hotmail.com

Redação Jornalistica I 

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raquel.dacosta
Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Maria /campus Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil.

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